domingo, 12 de abril de 2015

Necrópole de Tebas - visitando a tumba do Faraó Tutancâmon e o Templo de Hatshepsut (05° dia - 02/02)


No Egito antigo, Tebas (atual Luxor) era cortada ao meio pelo Rio Nilo. O lado leste do rio era considerado o lado dos vivos, onde existiam os palácios reais, os grandes templos em homenagem aos Deuses, como o templo de Luxor e o grande templo de Amon (Karnak).   Já o lado oeste do rio era considerado o lado dos mortos, onde ficava a grande necrópole de Tebas, templos funerários, o Vale dos Reis e o Vale das Rainhas. Após o incrível voo de balão feito bem cedo sobre o vale do Nilo em Luxor (ver postagem Voo de balão sobre o vale do Nilo (5º Dia - 01/02)), voltamos ao hostal para então fazermos a visita por terra aos principais sítios arqueológicos do lado ocidental do rio (west bank). Este passeio também foi contratado no Sherief Bob Marley hostel, e nos custou 75,00 libras egípcias (em torno de USD 10,00) por pessoa. Incluía o transporte com uma van desde o hostel e um guia (em inglês). Visitamos apenas as principais atrações da grande necrópole: Vale dos Reis, Templo mortuário da Rainha Hatshepsut, Medinet Habu (templo mortuário de Ramsés III) e Colossos de Memnon.

Vale dos Reis
O Templo de Hatshepsut

O Templo de Ramsés III
Colossos de Memnon
O ideal seria passar mais um ou dois dias para conhecer com calma toda a Necrópole. Neste caso é possível  ir por conta própria também. No hostel eles dão as explicação detalhadas de como fazer isto,  pois o local é bastante grande e as atrações ficam bem espalhadas. Optamos pelo passeio guiado pois nos otimizava o tempo de fazermos tudo em um dia para seguirmos viagem no dia seguinte.O ponto alto deste passeio foi, sem dúvida, adentrar nos túneis que levam às tumbas dos Faraós no Vale dos Reis. A tumba do jovem Faraó Tutancâmon foi a que mais nos surpreendeu, pois não imaginávamos que o seu corpo mumificado estaria exposto lá dentro. Porém é necessário tomar atenção a um pequeno detalhe na hora de comprar os bilhetes de ingresso ao local para não perder esta atração. Vamos explicar melhor na sequência. A van nos pegou no hostal logo após o café da manhã para inciarmos o passeio. Passamos em mais alguns hotéis no centro de Luxor para apanhar outros turistas. Cruzamos o Rio Nilo por uma ponte um pouco mais afastada da cidade, onde fizemos uma última parada para pegar um jovem casal de noivos egípcios em um luxuoso hotel ás margens do rio. Estávamos em torno de dez turistas, mais o motorista da van e o guia do passeio. Como já comentamos em outras postagens do blog, quase não havia turistas no país. Todos os locais turísticos estavam praticamente "às moscas", muito tranquilo para se visitar. Antes mesmo de chegar ao primeiro local a ser visitado o guia já foi pedindo para irmos separando o dinheiro das entradas. Os valores obviamente não estavam inclusos no valor do passeio. Sem falar exatamente quanto custaria cada entrada, nem os locais em que iríamos, o guia pediu 200,00 L.E. (USD 28,00) por pessoa. Pagamos um tanto quanto na dúvida se aquele seria realmente o preço e o porquê de não comprarmos individualmente na bilheteria de cada local. Neste momento, se você tiver a carteirinha internacional de estudante é só falar ao guia que vai pagar a metade. Não existe um controle muito rígido quanto a comprovar se você é mesmo um estudante... Ao chegarmos na primeira parada, o Vale dos Reis, o nosso guia desceu primeiro na bilheteria para comprar as entradas. A bilheteria fica bem distante do local da tumbas. O deslocamento até elas, desde a bilheteria, é feito em veículos elétricos montanha acima (deslocamento já incluso no valor do ingresso). Aqui vai uma dica, o valor da entrada (100,00 L.E./ USD 14,00) dá direito a visitar apenas 3 tumbas do Vale dos Reis, geralmente é o guia quem define quais serão. A tumba do Tutancâmon não está inclusa no ingresso normal e você deverá sinalizar ao guia que quer visitá-la antes de deixar a bilheteria, pois depois não dá mais pra voltar e comprar o bilhete. O nosso guia não explicou direito isso e muitas pessoas ficaram sem ver o Tutancâmon. Como havíamos pesquisado antecipadamente sobre a necessidade de um ingresso a parte para visitar a tumba do jovem faraó, tratamos de ir junto com ele na bilheteria e compramos separadamente as nossas entradas. Não espere muito dos guias, pelo menos o deste passeio foi muito ruim. O Vale dos Reis serviu como um cemitério para os faraós durante mais de 500 anos. Quando um novo faraó assumia o seu mandato que duraria o restante de sua vida na terra, seus servos já iniciavam a escavação da sua tumba no Vale dos Reis e a preparação dos rituais de sepultamento, para que quando partisse deste mundo estivesse tudo pronto para a "passagem" ao mundo dos mortos. Cada tumba possui um túnel que leva montanha adentro até o local de sepultamento, alguns túneis chegam a mais de 200 m de comprimento cuidadosamente escavados na rocha. As paredes eram adornadas por pinturas e desenhos entalhados na pedra com os feitos de bravura do faraó. É incrível como tudo ainda está preservado, inclusive com os mesmos desenhos pintados a mais de 3.000 anos. Após o sepultamento, o acesso ao túnel era lacrado e os servos se encarregavam de esconder ou dificultar a localização do mesmo para evitar que os ladões saqueassem os tesouros que eram depositados junto ao corpo do faraó. Todo o tesouro e os objetos pessoais do faraó tinham que ficar "disponíveis" junto ao corpo na tumba para que ele os utilizasse na "outra vida". Obviamente que os ladrões se encarregaram de limpar todo estes tesouros, e praticamente todas as tumbas já haviam sido saqueadas ou modificadas quando os arqueólogos iniciaram os estudos no Vale dos Reis. Todas menos uma! Considerado um dos maiores achados arqueológicos de todos os tempos, a tumba intacta do faraó Tutancâmon e todo o seu tesouro guardado lá dentro foi encontrada em 1922 pelo arqueólogo Howard Carter. Infelizmente não é permitido tirar nenhuma foto do Vale dos Reis, nem mesmo da parte externa... Cada túnel possui alguém que cuida para que as pessoas não saquem fotos ou encoste nas paredes. Porém, percebemos que assim como no Brasil existem certas "malandragens" onde quem paga um "por fora" pode tirar fotos... Foi o que alguns turistas fizeram, decididamente não é o que fazemos! Ficamos sem as fotos mesmo. Dentre as 3 tumbas visitadas com o ingresso normal do Vale esteve a tumba de Ramsés III. Partindo do Vale dos Reis, seguimos com a van em direção ao templo funerário da Rainha Hatshepsut, a mulher que se vestiu com atributos masculinos para proclamar-se faraó do Egito por volta do século XV antes de Cristo. O grandioso templo foi edificado na encosta de uma montanha do outro lado do Vale dos reis. Possui três níveis com acesso por grandes rampas. Praticamente foi todo entalhado na base da montanha. Internamente possui grandes estátuas com murais entalhados e pintados nas paredes, contando a história relacionada a ligação divina da sua concepção. Infelizmente, após a morte de Hatshepsut o local foi modificado por outros Faraós que a sucederam e também, mais recentemente por cristãos coptas logo no início do cristianismo. Felizmente as fotos estavam liberadas neste templo.

Entrada do Templo de Hatshepsut 

Escadaria no Templo de Hatshepsut com nosso novo amigo argentino

Estátuas de Hatshepsut

Santuário de Amon no Templo de Hatshepsut
Pudemos andar livremente por todo o local e ver com calma esta maravilhosa construção. Mas o sol estava muito forte, quase insuportável ficar andando na parte externa do Templo. Por isso levem bastante água e protejam-se bem com óculos escuro e protetor solar. Para entrar lá o ingresso custou 50 L.E. (USD 7,00), incluídas nos 200 L.E que demos ao guia no início do passeio. Neste local também existe um trenzinho elétrico que leva as pessoas desde a bilheteria até  o templo. Por essas alturas já estávamos bem enturmados com os outros turistas do grupo. Conhecemos um mexicano e um argentino muito legais que estavam viajando sozinhos. Trocamos algumas experiências de viagem sobre os locais já visitados e os que ainda seriam vistos no decorrer da viagem. O casal de noivos egipcios praticamente não falava com ninguém, mas além de muito animados tirando inúmeras "selfies" pareciam ser muito amáveis. Ficou o registro da imagem dela com a Estela.

Entrada do Santuário de Amon no Templo de Hatshepsut com novos amigos
Templo de Hatshepsut, Estela e a turista egípcia
Seguimos com a van para o próximo destino, o templo Medinet Habu. Muito parecido com o Templo de Karnak nos detalhes das pinturas e estátuas, porém bem menor em tamanho. Foi construído pelo faraó Ramsés III como seu templo mortuário.

Entrada do Templo Medinet Habu

Sob hieróglifos e relevos coloridos no Templo Medinet Habu

Relevos coloridos do Templo de Medinet Habu

Salão Hipostilo no Templo de Medinet Habu

Pilono do Templo de Medinet Habu

A última parada foi para visitar as duas estátuas gigantes dos Colossos de Memnon. Elas ficam em um local aberto, na beira da estrada. Não precisa pagar ingresso pra ver. As estátuas de 18 metros de altura foram remontadas com os pedaços originais encontrados espalhados durante escavações feitas no local. Representavam o faraó Amenófis III, foram destruídas junto com seu templo que ficava no mesmo local.

Colossos de Memnon
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domingo, 9 de novembro de 2014

Voo de balão sobre o vale do Nilo (05º Dia - 01/02)



O grande Vale do Rio Nilo em Luxor pode ser admirado em um belíssimo e inesquecível voo de balão. O passeio começa bem cedo, ainda escuro, pois uma das atrações do voo é justamente ver o nascer do sol lá de cima, um verdadeiro espetáculo! A principio este passeio nem estava em nossos planos de viagem, mas quando nos ofereceram no Hostal Shierif Bob Marley, em Luxor, aceitamos na hora. Nunca havíamos voado em um balão, o cenário seria muito especial e exótico: ver o rio Nilo e toda a necrópole de Tebas lá do alto com o sol nascendo ao fundo. Sem falar no preço, cerca de 30 USD por pessoa já com o transfer do hostal incluso... MUITO BARATO! Para ter uma comparação, um passeio similar muito famoso é o voo de balão na Capadócia, Turquia. Lá o preço do voo custa a partir de 170 Euros por pessoa. Infelizmente o turismo no Egito passa por um período de "vacas magras" que nem mesmo os baixos preços conseguem trazer os turistas. Antes da revolução que seguiu a "primavera árabe" todos os dias mais de 80 balões voavam simultaneamente nos céus de Luxor. No dia em que voamos eram apenas 3... Um pena, pois o passeio é realmente indescritível, uma das experiências mais marcantes da viagem. Saímos do hostal por volta das 05 horas da manhã. Era ainda escuro quando uma van nos apanhou e nos levou até a margem oriental do rio Nilo, a qual atravessamos de barco para continuar o deslocamento do outro lado. Em nosso grupo estavam ainda alguns franceses que se juntaram a nós no barco antes da travessia. Se você for para o Egito, vá preparado para tomar chá. Em todos os lugares, lojas, restaurantes e casas, o chá sempre é oferecido. No barco não foi diferente, enquanto aguardávamos a saída do barco e orientações do guia dos procedimentos durante o voo de balão, aproveitamos para apreciar as luzes da margem ocidental refletidas no Nilo tomando uma xícara de chá que nos foi servida.

Luxor, vista da margem oriental do rio Nilo


Do outro lado do Nilo (margem ocidental) outra van nos levou até o ponto de partida do voo. Quando chegamos, as equipes já preparavam os balões, enchendo-os com ar quente dos maçaricos.




Entramos no sexto do balão, eu e a Estela de um lado, os franceses do outro e o piloto no centro. Também foi junto um guia particular dos franceses e uma pessoa da equipe que filmava o passeio. Lentamente o balão iniciou a subida ainda com jatos de fogo sendo expelidos logo acima das nossas cabeças. Logo o sol surgiu no horizonte em um belo espetáculo! Claramente pudemos entender porque o Egito antigo era chamado de "a dádiva do rio Nilo". Lá do alto dá pra ver bem destacadas as duas faixas verdes de terras férteis que surgem nas margens do rio. Todo o restante é deserto a perder de vista. Nas margens do Nilo as planícies recebiam os sedimentos trazidos pelas enchentes anuais, as quais permitiam colheitas abundantes e fartura para seus habitantes. Assim foi durante milênios de história. 




Luxor, antiga Tebas
Sobrevoando as terras férteis às margens do rio Nilo

Sobrevoamos um dos vilarejos. A maioria das construções inacabadas, sem revestimento, sem telhados, típico em todo o Egito. 

Aproximando-se de vilarejo em Luxor

Sobre vilarejo em Luxor

O balão pairava lentamente no ar, as vezes mais alto, as vezes baixando para se aproximar de alguma das atrações da necrópole de Tebas. Foi assim com os dois Colossos de Memnon. O piloto levou o balão para bem próximo deles. 


Colossos de Memnon


Lá de cima deu para identificar bem o Templo da Rainha Hatshepsut, o Vale das Rainhas (local onde eram enterradas as esposas dos faraós), o Templo de Habu, uma parte do Vale dos Reis (local de sepultamento de inúmeros faraós), dentre outros templos e tumbas que compõe todo o Vale Sagrado da antiga Tebas, hoje chamada de Luxor. 

Tempo da rainha Hatshepsut
Vale dos Reis
Depois voltaríamos para tomar o café da manhã no hostel para às 10 h iniciar a visita por terra as principais atrações do Vale Sagrado, mas isso vamos deixar para a próxima postagem. Depois de uns 45 minutos de voo, o balão pousou no meio de um canavial. A equipe já estava lá para ajudar na descida e algumas crianças da aldeia local também. 






De lá, o motorista da van já nos aguardava para levar-nos até a margem do Nilo para fazermos a travessia até o lado oriental. Voltamos para o hostal muito contentes, um grande passeio que ficará para sempre na lembrança! Quem for pra lá não deve perder por nada este incrível passeio.


Luxor, margem ocidental do rio Nilo



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sábado, 27 de setembro de 2014

O Templo de Luxor e o por do sol no Vale do Nilo (04º Dia - 03/03)




Logo na saída do complexo de Karnak (ver postagem O grande templo de Amon em Karnak) há um conjunto de pequenas lojas de artesanato. Um pequeno busto da rainha Nefertiti chamou a atenção da Estela e acabamos iniciando uma negociação com um dos vendedores. Ficamos com o busto e uma vasta opção de pratos de cerâmica fez com que entrássemos em outra loja. O movimento era baixo e fomos muito bem atendidos nos dois locais. As negociações, a quantidade de objetos disponíveis e a presteza daqueles dois vendedores fez com que a conversa fosse além da compras. Então por um período ficamos ali com eles descansando e conversando.

Loja de artesanato no complexo de Karnak

Loja de artesanato no complexo de Karnak

Fomos presenteados com dois pequenos amuletos de escaravelho. No Egito o escaravelho é um dos amuletos mais populares para proteção contra os maus espíritos. No Egito Antigo ele era importante durante o funeral. Perto do coração das múmias era disposto um escaravelho com inscrições sobre a conduta da pessoa para lhe proteger na hora da pesagem do coração. Fizemos bons amigos e bons negócios no local, mas ainda havia muito para conhecer. Para o retorno à cidade decidimos seguir a pé mesmo, pois o caminho margeava o rio Nilo em quase todo o percurso. A temperatura já estava mais agradável, o tempo continuava bom e o céu ainda azul. Nosso plano era de seguir a pé até cerca de 3 km até o Templo de Luxor, que fica no centro da cidade. Começamos a caminhar ao longo do Nilo, pela calçada da avenida. Tiramos algumas fotos do lendário rio. Porém não demorou muito para alguns táxis e condutores de carrocinhas de passeio nos abordarem para oferecer seus serviços. O assédio deles é também muito grande, similar ao dos locadores de passeios de camelos nas pirâmides. Então estejam preparados! Negamos e seguimos caminhando, porém passando da metade do caminho um árabe encostou sua carrocinha e ficou nos assediando para irmos com ele. Não adiantou alertarem a gente antes, lermos relatos que diziam para não fazermos isso... fizemos a burrada de cair na conversa do cidadão. "Cinco Libras", disse ele. "Só cinco Libras e nada mais...". "Ok, nós vamos. Mas pagaremos só cinco libras até o centro para os dois, e nada mais, entendeu?!..." falamos a ele. "Claro, nada mais. Tenham minha palavra..."





Palavra é uma coisa que aquele velho árabe definitivamente não tinha. Primeiro queria levar a gente em uma loja de artesanatos, negamos. Depois falou que conhecia um bom restaurante, negamos. Fomos seguindo pelas ruas na charrete em direção ao centro. Quando ele viu que não iria conseguir nada da gente foi parando e disse que o passeio tinha acabado. Puta sacanagem daquele velho! Ainda bem que o Templo de Luxor ficava apenas duas quadras. Quando tirei os 5 LE para dar a ele, para nossa surpresa, nos pediu 5 LE por cada um... Dei somente as 5 LE acordadas no início. Obviamente também que ele saiu nos xingando muito em árabe... Aqui fica a dica, não andem de charrete em Luxor! Já era metade da tarde quando entramos no templo de Luxor. Lá o ingresso custou 60 LE por pessoa. O Templo fica bem no centro da cidade, em frente ao rio Nilo. Ele é menor que o complexo de Karnak, mas não perde em nada na riqueza de detalhes. A parte externa do templo possui uma espécie de avenida ladeada por esfinges. Na entrada ficam duas estátuas enormes do Faraó Ramsés II. Outros faraós como Amenofis III, Tutankamon e Alexandre o Grande também construíram e fizeram modificações no local.

Avenida das esfinges no Templo de Luxor

Esfinge no Templo de Luxor
Na entrada do templo há duas estátuas colossais de Ramses II e um obelisco de granito. Na realidade essa entrada originalmente era composta por dois obeliscos, mas um deles foi removido e instalado na Praça da Concórdia em Paris em 1836.

Pilono de entrada do Templo de Luxor, duas imensas estátuas de Ramsés II e um obelisco
Obelisco do Templo de Luxor

Estátua de Ramses II na entrada do Templo de Luxor
O obelisco tem 22,5 metros de altura e uma base de 2,5 metros. Pesa cerca de 250 toneladas. Quando se está ao lado das estátuas, suas dimensões também são impressionantes. Seguem abaixo imagens com detalhes da cabeça e pé da representação do faraó.

Detalhe do rosto da estátua de Ramses II à frente do Templo de Luxor

Detalhe do pé da estátua de Ramses II à frente do Templo de Luxor

Após a entrada há o pátio interno de Ramsés II. Este pátio esta decorado com uma fila dupla de 74 com estátuas do faraó. Deste pátio é possível ter acesso à colunata, um corredor com 7 pares de colunas que conduzem ao antepátio de Amenófis III.  

Pátio interno de Ramses II no Templo de Luxor

Colunata do Templo de Luxor

Antepátio de Amenófis III
Entrada Sala Hipóstila


Portaria Templo de Luxor

Saimos do Templo de Luxor no final da tarde. Passamos o dia todo entre os dois Templos praticamente sem comer nada. Foi mais um dia de incríveis aventuras no Egito. Na praça em frente ao Templo de Luxor existem algumas lanchonetes, dentre elas o McDonald. Então foi lá mesmo que matamos a fome. Não podíamos perder tempo, afinal faltava ainda apreciar o pôr do sol no Nilo. Demos a volta na praça do Templo de Luxor, desviamos mais alguns vendedores e lá fomos nós para mais um incrível por do sol.



Ao escurecer voltamos a pé para o Hostal Sherief Bob Marley já muito acabados de cansaço. Que dia! Fechamos os passeios do dia seguinte com o pessoal do hostal mesmo, pois estes seriam mais distantes. Hora de subir ao quarto e descansar, por a comunicação em dia com o Brasil e dormir.



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